Ergo o olhar, e na ponta do rochedo um homem vejo. Oculto-me entre os lírios para lhe acompanhar os gestos. Solene e alto, do pescoço aos pés o cobre a toga da Cidade que náo passa. Eu mal o vulto lhe distingo, mas são desuni deus as suas feições que não oculta o manto da noite e da névoa, do orvalho e da lua. Na testa se lhe lê o esforço, nos olhos o cuidado... os sulcos do seu rosto abriu-os a tristeza, o alquebramento, a revolta, e o desejo de paz e solidão.
edgar allan poe
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