Enfureço-me e lanço contra o rio os lírios, a floresta, o vento, o céu, o trovão e os suspiros dos lírios, a praga do silencio, que os recobre. No céu, não mais navega a lua, morre o trovão, o raio não estala, as nuvens param, as águas baixam, deixam de balançar as árvores primevas, cessam de suspirar os lírios, vai-se-lhes o murmúrio, vai-se do som a própria sombra dentro do vasto deserto sem fim...
edgar allan poe
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