Se os deuses te houvessem incumbido da guarda de uma pupila, houveras cuidado dela, e não terias deixado que se perdesse tão precioso depósito. Mas confiaram-te a guarda de ti próprio, e disseram-te: Não julgamos poder colocar-te em mãos de tutor mais fiel, mais afetuoso; guarda-nos este filho tal como é por natureza; conserva-no-lo cheio de pudor, de fidelidade, de magnanimidade, de valor e isento de paixões. E, no entanto, tu te descuidas! Haverá maior crime?