Naqueles lagos que vão dilatando as suas águas quietas, quietas, frias as suas tristes águas, tristes, mortas, com a neve dos lírios inclinados naquelas rochas e naquele rio que murmura baixinho, eternamente, naquela selva negra, e ao pé do charco de sapos e camaleões inertes, nos asquerosos antros de vampiros, nos mais soturnos e malditos cantos, nas mais escritas e tristonhas frestas, encontra o viajante, estarrecido, memórias do Passado, brancas formas que passam, que suspiram, que estremecem, lívidas formas dos que há muito foram, agoniados, para a Terra... e o Céu.
edgar allan poe
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