Gargalha, ri, num riso de tormenta, como um palhaço que, desengonçado, nervoso, ri, num riso absurdo, inflado de uma ironia e de uma dor violenta. Da gargalhada atroz, sanguinolenta, agita os guizos, e convulsionado salta, gavroche, salta, clown, varado pelo estertor dessa agonia lenta... Pedem-te bis e um bis não se despreza! Vamos, retesa os músculos, retesa, nessas macabras piruetas daço!... E embora caias sobre o chão, fremente, afogado em teu sangue estuoso e quente, ri, coração, tristíssimo palhaço!

cruz e sousa

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