É noite. A chuva cai. Chuva ao cair; depois... é sangue. Estou no meio dos lírios gigantes e a chuva fere-me a cabeça... E suspiram os lírios uns para os outros na desolação. De súbito, Selene, rubra, fura a névoa mortal. E os meus olhos detêm-se em grande pedra escura... cinzenta, enebrosa e grande pedra. E cruzo o pântano dos lírios para ler os sinais gravados. Em vão, porém, e retornar pretendo, quando o astro, mais rubro ainda, resplandece. Viro-me, então; a pedra e as letras olho e as letras dizem só: DESOLAÇÃO.

edgar allan poe

Trend Topics(tags)

adorno agua alien alma amigo amizade amor ano anonimo aristoteles bom buda cabo casamento cerveja cinema clarice lispector cola democracia deus dinheiro dor dormir drama drogas educacao energia esp espirito esporte felicidade filhos friedrich nietzsche gandhi guerra hebbel homem humanidade ir isabel allende jornalista liberdade lula mae marques marques de marica melhorar mentira mesa morte mulher mulheres mundo nada nunca padre antonio vieira palavras papel pensamento pizza politica politicos professor prov proverbio proverbio alemao proverbio portugues relogio saco seguranca semana shaw sociedade sol teatro trabalhar trabalho verdade vida xuxa