Vejo-me como que preso a um pequenino recanto de um espaço incompreensível, sem saber por que estou aqui e não noutro lugar, ou por que o breve tempo da minha existência cabe neste momento, e não nos que o precederam ou nos que se lhe seguirão. Só vejo por toda parte infinidades que me absorvem como um átomo. Tudo quanto sei é que vivo com um perpétuo sentimento de prazer e de dor.