Última flor do Lácio, inculta e bela, és, a um tempo, esplendor e sepultura, ouro nativo que, na ganga impura, a bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura, tuba de alto clangor, lira singela, que tens o trom e o silvo da procela, e o arrolo da saudade e da ternura. Amo o teu viço agreste e o teu aroma de virgens selvas e de oceano largo, amo-te, ó rude e doloroso idioma, em que da voz materna ouvi: meu filho! e em que Camões chorou, no exílio amargo, o erênio sem ventura e o amor sem brilho!
martins dos guimaraes
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jean paul sartre
"Tudo foi calculado, exceto como viver."
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