sol; sobre a tarde me aplico. As sombras eu trabalho como se fossem plumas: almofadas ponho nos cantos vivos toda a casa espera o sonho; e a nuvem de alto mar é ninho no carvalho. Mas, inda, Soledade, eu não sei do tristonho carinho último toque, a modo desse orvalho, pelo vazio olhar do mármore que talho. E, insone e vago, em vão, a mim me recomponho: Abre os braços o rio e se perde no estuário; a despedida face, inclina o girassol; imóveis, onda e vela, ante o horizonte vário; é tão sem corpo, a espuma; em névoas, findo o de longe cai o vento o gratuito sudário. (Sobre nós dois, que fria estendes teu lençol...)

xisto

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