Silêncio, alma da dor de pálpebras enxutas, reino branco da paz, dos círios e das lousas; quando me calo, és tu, só tu, Silêncio, que ousas falar-me; e, quando falo, és só tu que me escutas! Irmão gémeo da morte! ó mística linguagem com que se fala a Deus! Meu coração selvagem segreda-te a impressão que à flor da alma resvala e tu lhe fazes, mudo, a confidência triste que te faz a mudez de tudo quanto existe, porque és, Silêncio, a voz de tudo o que não fala!
guilher%c2%adme de almeida
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jean paul sartre
"Tudo foi calculado, exceto como viver."
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