Ser moço é não formar na cauda dos velhos, por interesse vil ou subserviência. Ser moço é não organizar partidos sem primeiro gritar bem alto o que se pretende fazer. Ser moço é desfraldar a bandeira de ideias novas. Ser moço é ser capaz de renunciar a tudo, a começar de si próprio, para acometer a perigosa face do desconhecido futuro. Ser moço é afirmar. Ser moço é renegar o sorriso de rugas de Voltaire e o sorriso ao canto da boca de Anatole, por onde escorre a baba das dispepsias morais. Ser moço é abandonar os gabinetes, as portas de livrarias, o prazer burguês dos clubes, e vir para a luta, gastar a vida, como um meteoro gasta o seu clarão.
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