Rara é a alma perdida que, na solidão e longe do olho do mundo, não sente, quando menos, picar-lhe o remorso numa asa do coração e dizer-lhe: que fazes!... ou: que fizeste!... O remorso é o bom pensamento dos maus; é o último dom que à despedida nos deixa, quando se vê obrigado a desamparar-nos, o anjo que desde o berço tomou conta da nossa vida.