Quando a águia ultrapassa a neve sempiterna, mais ar exige para a enorme envergadura, e quer o sol mais perto num azul mais claro para aquecer o brilho das pupilas tristes. Eleva-se, a buscar de fogo uma torrente, cada vez mais, inflando o majestoso ve . e sobe ao temporal onde a faísca a chama, mas o raio cruel lhe despedaça as asas. Com um grito sinistro gira, carregada pela tromba e, sorvendo de um sublime gole a chama esparsa, cai no fulgurante abismo. Feliz daquele que, por glória ou liberdade, na soberba da força e embriaguez do sonho, morre assim, de veloz e resplendente morte!

j m de heredia

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