ó nuvens, claros rostos que contemplam a máscara dos homens transformar-se: que sóis derretem vosso desespero? que frio vos congela o pensamento? Efémeras e eternas andarilhas, que fostes já castelos e dragões, antes que houvesse o fogo de um dragão iluminando a pedra de um castelo. ó nuvens, alvos gestos engastados, nas pupilas brilhando sob a máscara que a vida vai moldando sobre o pó: guardai em vossas águas de amanhã a memória real do nosso rosto, lavado pela chuva e pelo pranto.
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