O coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida. Há nele mais que um assombro fisiológico: um prodígio moral. É o órgão da fé, o órgão da esperança, o órgão do ideal. Vê, por isso, com os olhos da alma, o que não vêem os do corpo. Vê ao longe, vê na ausência, vê no universal, e até no infinito vê.
rui barbosa