Ninguém no caminho, e nada, nada a não ser amoras, amoras dos dois lados, embora mais à direita, uma álea de amoras, descendo em curvas fechadas, e um mar algures, lá ao longe, arfando. Amoras tão grandes como a cabeça do meu polegar, e mudas como olhos negros nas sebes, repletas de um suco azul-vermelho. Este desperdiça-se nos meus dedos. Não pedira tal comunhão de sangue; devem amar-me. Comprimem-se numa garrafa de leite, de encontro aos seus lados.
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