Mortuariamente, só a lua alaga a terra com o seu beijo sonolento. Do mar ao céu ressoa a umana vaga que às nuvens leva o nosso atroz lamento. E vai tombando a escuridão ressaga por sobre nós, como um esquecimento. E enquanto este deserto em que vivemos morre, rebrilham com vigor profundo das naus do céu os estrelados mastros: e entre clarores límpidos, supremos, o olhar de Deus, que abandonou o mundo, dá nova luz ao esplendor dos astros.

alphonsus de quimaraens

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