Houve tempos em que os homens podiam, por assim dizer, de um determinado indivíduo, após nutri-lo e decorá-lo convenientemente, e elevando-o à altura necessária, fazer um rei, pouco mais ou menos como fazem as abelhas e, o que era mais, segundo os desígnios deles, obedecer-lhe lealmente depois de feito. O indivíduo assim alimentado e decorado, chamado rei a partir de então, não era na realidade mais do que um ser governado.