Como a ave que volta ao ninho antigo, depois de um longo e tenebroso inverno, eu quis também rever o lar paterno, o meu primeiro e virginal abrigo. Entrei. Um génio carinhoso e amigo, o fantasma talvez do amor materno, tomou-me as mãos, olhou-me, grave e terno, e, passo a passo, caminhou comigo. Era esta a sala (Oh, se me lembro, e quanto!) em que da luz noturna à claridade, minhas irmãs e minha mãe... O pranto jorrou-me em ondas... Resistir quem há dê? Uma ilusão gemia em cada canto, chorava em cada canto uma saudade...
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