Alimentava uma avezinha, um dia Lucinda, e pela portinhola aberta fugiu, veloz, a pequenina jóia, buscando o vento em que viver soía... Com um suspiro pelo sucedido e não podendo já deter-lhe o vôo, disse e nas faces lhe murchou, tristonho, o cravo que entre a neve refulgia. Por que desprezas tão formoso ninho, e te ofereces, louco, ao visco e à bala e a mim que te amo deixas neste pranto? Ouviu-lhe a queixa o pássaro e, apiedado, rumou de novo ao cárcere de ferro, que tanto pode a lágrima de um anjo!

lope de vega

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