A vida é oceânica. O mesmo destino que desdobra continuamente a onda no ritmo do movimento propele o homem. As ondas morrem na praia, mas o fluxo não cessa e, ainda bem uma não chega às pedras, onde se esfrolam espumas, já outra incha além e rola e atira-se em quebrança. E longe o mar encrespa-se, empola-se, assoberbado e túmido, e outra ainda investe e assim, morrendo uma sobre outras, com a morte mantêm a vida, como os heróis, sacrificando-se, mantêm o Pensamento e levam-no por diante.