A vida do universo na solidão é o mais sublime e indescritível espetáculo que fere os olhos humanos. Sentimos nela uma vida, e ela parece comunicar-nos o sentimento de uma existência maior, mais completa que a existência humana. Deixamos de ser críticos e legisladores, e passamos a ser os olhos, os ouvidos, o pensamento do mundo. A inteligência cessa de ser um todo, e converte-se em parte. O homem já não pretende compreender e dominar a natureza, mas com ela sente, palpita e respira.