O capitalista, que acumula o seu dinheiro, guarda-o, ciosamente, como uma reserva de felicidade em potencial. Faltando-lhe tempo e capacidade física para comprar prazeres na medida das suas possibilidades aquisitivas, o dinheiro transforma-se para ele, de mero instrumento, em finalidade. O seu detentor atravessa as mais das vezes a vida, como um escravo do trabalho. E, assim como a felicidade se transformou em prazer, também o prazer se transformou no seu próprio instrumento de aquisição que é o dinheiro. Este cedeu o seu lugar ao trabalho.

plinio salgado

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