Meu segredo? É o soluço dalma triste que conta sua dor à brisa errante: é o pulsar tresloucado de meu peito a repetir um nome delirante... Indeciso anelar de adêneo gozo, castelo que eu criei vertiginoso. Criei-o numa noite não dormida, após vê-la entre todas a rainha! Criei-o nestas horas de delírio, em que sentira em fogo a fronte minha e o sangue galopava-me nas veias, e o cérebro doía-me de ideias...
antonio de castro alves