Hão de chorar por ela os cinamomos, murchando as flores ao tombar o dia. Dos laranjais hão de cair os pomos, lembrando-se daquela que os colhia. As estrelas dirão: Ai nada somos, pois ela se morreu silente e fria... E pondo os olhos nela como pomos, hão de chorar a irmã que lhes sorria. A luz, que lhe foi mãe carinhosa, que a viu nascer e amar, há de envolvê-la entre lírios e pétalas de rosa. Os meus sonhos de amor serão defuntos... E os arcanjos dirão no azul, ao vê-la, pensando em mim: Por que não vieram juntos?

sus de guimaraens

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