Bailando no ar, gemia inquieto vagalume: Quem me dera que eu fosse aquela loura estrela que arde no eterno azul, como uma eterna vela! Mau a estrela, fitando a lua, com ciúme: Pudesse eu copiar o transparente lume que, da grega coluna à gótica janela, contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela! Mas a lua, fitando o sol, com azedume: Mísera, tivesse eu aauela enorme, aquela claridade imortal qué toda a luz resume! Mas o sol, inclinando a rútila capela: Pesa-me esta brilhante auréola de nume... Enfara-me esta azul e desmedida umbela... Por que não nasci eu um simples vagalume?

machado de assis

Trend Topics(tags)

adorno agua alien alma amigo amizade amor ano anonimo aristoteles bom buda cabo casamento cerveja cinema clarice lispector cola democracia deus dinheiro dor dormir drama drogas educacao energia esp espirito esporte felicidade filhos friedrich nietzsche gandhi guerra hebbel homem humanidade ir isabel allende jornalista liberdade lula mae marques marques de marica melhorar mentira mesa morte mulher mulheres mundo nada nunca padre antonio vieira palavras papel pensamento pizza politica politicos professor prov proverbio proverbio alemao proverbio portugues relogio saco seguranca semana shaw sociedade sol teatro trabalhar trabalho verdade vida xuxa