O coração fecha, quando quer, as portas da inteligência. Não é possível raciocinar claro sob a cortina de fumo das paixões. Ninguém nega o cérebro. O cérebro, quando muito, duvida. Toda a negativa procede do sentimento, zona em que o espírito se debate, no emaranhado sutil das emoções e das sensações, dos hábitos e dos desejos, agarrado a um modo de ser, como a hera a um velho muro. Cada interesse constrói a sua verdade e em torno dela fazer girar o pensamento, como um balão cativo que, agitado pela ventania, dá a ilusão de ser livre. Como discutir com estes corações escravos das paixões dissimuladas? É preciso, antes de tudo, arrancar-lhes as máscaras: Hipócritas! Sabeis diferençar a face do céu e não conheceis o sinal dos tempos!

plinio salgado

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