Nenhum século se ergueu mais orgulhosamente contra a religião tradicional que o século XIX com o apêndice do primeiro decénio do século XX. E, no entanto, nenhum século falou tanto em religião e excogitou tantos movimentos religiosos e pseudo-reli-giosos demonstrando com os fatos, que do religioso, do comércio com Deus, não é possível prescindir. Foi o século que nos deu a religião da humanidade, da Ciência, da Democracia, da Liberdade, da Razão e, provavelmente, até do Ateísmo, com os sucedâneos da teosofia, do ocultismo, do espiritismo, do magismo, do demonismo; foi o século que, não crendo no Deus do céu, endeusou estrelas de cinema e de teatro; foi o século que despertou novamente os numes silvestres e trouxe à balha o demiurgo platónico... Todas as construções de papel que, ao primeiro sopro, miram, com as divindades de Kant, de Comte, de Schopenhauer, de Tolstoi.

igino giordani

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