Embora nós, os homens, careçamos de missão transcendental sobre a terra, em cuja superfície vivemos tão naturalmente como a rosa e o verme, só é a nossa vida digna de ser vivida, quando a enobrece um ideal: os mais elevados prazeres são inerentes à proposição e perseguição do que é perfeito. As existências vegetativas não têm biografia: na história da sua sociedade somente vive quem deixa rastos nas coisas ou nos espíritos. A vida vale pelo uso que dela fazemos, pelas obras que realizamos. Não viveu mais quem conta mais anos, senão quem melhor sentiu um ideal; as cãs denunciam a velhice, mas não dizem quanta juventude a precedeu. A medida social do homem está na duração das suas obras: a imortalidade é o privilégio de quem as torna sobreviventes aos séculos, e por elas se mede.

jose ingenieros

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