Do Capricórnio ao Pólo namplidão iremos... o vento ruge, silva, berra, geme e chora, e, de um salto, se lança ao oceano branco de frenética espuma. Impetuoso, fere as glaucas águas que em sutil vapor transforma; e arranca, dilacera, morde e corta as nuvens em convulsivas partes onde o raio sangra; agarra, envolve, no ar sacode em fúria, e abate um turbilhão de agudos brados e de penas que ele arrasta, veloz, na crista das espumas; e, martelando a dura fronte das baleias, funde o seu grito ao delas soluçar medonho. Do espaço e mar o Rei soberbo, solitário, enfrenta, sem temor, o assalto das rajadas, em linha certa e forte, sem delonga ou pressa. De olhos postos além da lívida neblina, e com as asas de aço rijamente abertas, da extensão cavernosa o vórtice ele fende e, soberbo no meio do clamor e espanto, assoma, passa e vai-se majestosamente!

leconte de lisle

Trend Topics(tags)

adorno agua alien alma amigo amizade amor ano anonimo aristoteles bom buda cabo casamento cerveja cinema clarice lispector cola democracia deus dinheiro dor dormir drama drogas educacao energia esp espirito esporte felicidade filhos friedrich nietzsche gandhi guerra hebbel homem humanidade ir isabel allende jornalista liberdade lula mae marques marques de marica melhorar mentira mesa morte mulher mulheres mundo nada nunca padre antonio vieira palavras papel pensamento pizza politica politicos professor prov proverbio proverbio alemao proverbio portugues relogio saco seguranca semana shaw sociedade sol teatro trabalhar trabalho verdade vida xuxa