… até que o hábito mudasse a cor dos cortinados, emudecesse a pêndula, insuflasse piedade ao espelho oblíquo e cruel, dissimulasse, já que não o extinguia de todo, o cheiro do vetiver, e diminuísse notavelmente a altura aparente do teto. O hábito! Camareiro hábil, mas bastante moroso, que começa por deixar sofrer nosso espírito durante semanas em uma instalação provisória; mas que, apesar de tudo, é lhe grato encontrar, pois que, sem o hábito e reduzido a seus próprios recursos, seria nosso espírito incapaz de nos tornar habitável qualquer alojamento.

marcel proust

Trend Topics(tags)

adorno agua alien alma amigo amizade amor ano anonimo aristoteles bom buda cabo casamento cerveja cinema clarice lispector cola democracia deus dinheiro dor dormir drama drogas educacao energia esp espirito esporte felicidade filhos friedrich nietzsche gandhi guerra hebbel homem humanidade ir isabel allende jornalista liberdade lula mae marques marques de marica melhorar mentira mesa morte mulher mulheres mundo nada nunca padre antonio vieira palavras papel pensamento pizza politica politicos professor prov proverbio proverbio alemao proverbio portugues relogio saco seguranca semana shaw sociedade sol teatro trabalhar trabalho verdade vida xuxa