Tu, que nalma te embebes magoada, melancólica dor, e gota a gota vertes no coração tóxico acerbo, que entorpeces a existência, é a vida rala! Tu, tirana da ausência, que retratas em fugitiva sombra, em negro quadro a imagem do passado; que ao filho sempre a mãe anosa antolhas, a pátria ao peregrino, o amigo ao amigo, o esposo à esposa; e ao malfadado escravo, que sem futuro pelo mundo vaga, mostras a liberdade, e o lar paterno; e a cada simulacro que apresentas, com farpado aguilhão rasgas o peito do triste que te sofre; e nos olhos sanguíneos, encovados, não lágrimas destilas, mas, fel, só atro fel, bárbara espremes.

goncalves de magalhaes

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