Sobre minhalma, como sobre um trono, senhor brutal, pesa o aborrecimento. Como tardas em vir, último outono, lançar-me as folhas últimas ao vento. Oh, dormir no silêncio e no abandono, só, sem um sonho, sem um pensamento! E no letargo do aniquilamento ter, ó pedra, a quietude do teu sono! Oh, deixar de sonhar o que não vejo! Ter o sangue gelado e a carne fria! E, de uma luz crepuscular velada, deixar a alma dormir sem um desejo, ampla, fúnebre, lúgubre, vazia como uma catedral abandonada!...

olavo bilac

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