Já que te é grato o sofrimento alheio, vai! Não fique em minhalma nem um traço, nem um vestígio teu! Por todo o espaço se estenda o luto carregado e feio. Turvem-se os largos céus... No leito escasso dos rios a água seque... E eu tenha o seio como um deserto pavoroso, cheio de horrores, sem sinal de humano passo... Vão-se as aves e as flores juntamente contigo... Torre o sol a verde alfombra, a areia envolva a solidão inteira... E só fique em meu peito o Saara ardente sem um oásis, sem a esquiva sombra de uma isolada e trémula palmeira!

olavo bilac

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