Eu vi o Amor, mas nos seus olhos baços nada sorria já: só fixo o lento morava agora ali um pensamento de dor sem tréguas e de íntimos cansaços. Pairava, como espetro, nos espaços, todo envolto num nimbo pardacento... Na atitude convulsa do tormento, torcia e retorcia os magros braços... E arrancava das asas destroçadas a uma e uma as penas maculadas, soltando a espaços um soluço fundo, soluço de ódio e raiva impenitentes... E do fantasma as lágrimas ardentes caíam lentamente sobre o mundo!

antero de quental

Trend Topics(tags)

adorno agua alien alma amigo amizade amor ano anonimo aristoteles bom buda cabo casamento cerveja cinema clarice lispector cola democracia deus dinheiro dor dormir drama drogas educacao energia esp espirito esporte felicidade filhos friedrich nietzsche gandhi guerra hebbel homem humanidade ir isabel allende jornalista liberdade lula mae marques marques de marica melhorar mentira mesa morte mulher mulheres mundo nada nunca padre antonio vieira palavras papel pensamento pizza politica politicos professor prov proverbio proverbio alemao proverbio portugues relogio saco seguranca semana shaw sociedade sol teatro trabalhar trabalho verdade vida xuxa